Os Impactos da não aderência à Lei Federal 14.611/23 para Empresas
- Anonify
- 6 de fev.
- 3 min de leitura

A Lei federal 14.611/23 trouxe mudanças significativas para o ambiente corporativo, exigindo maior transparência e equidade salarial entre homens e mulheres. Uma das principais determinações dessa legislação é a obrigatoriedade de as empresas com mais de 100 funcionários disponibilizarem um canal de denúncias para que trabalhadores possam relatar casos de desigualdade salarial e discriminação de gênero.
No entanto, muitas empresas ainda não se adequaram à legislação, o que pode acarretar penalidades severas. A seguir, destacamos os principais riscos e consequências para organizações que não cumprem essas diretrizes.
1. Multas e penalidades administrativas
O não cumprimento da Lei federal 14.611/23 pode resultar em multas consideráveis para a empresa. Caso uma organização não disponibilize um canal de denúncias ou não tome medidas para garantir a equidade salarial, poderá ser penalizada com:
Multa equivalente a até 3% da folha de pagamento, com limite de 100 salários mínimos;
Obrigação de implementar planos de ação corretiva para eliminar desigualdades salariais;
Auditorias trabalhistas mais rigorosas, aumentando a burocracia e os custos da empresa.
2. Risco de processos trabalhistas
Empresas que não cumprem a Lei federal 14.611/23 podem enfrentar ações trabalhistas, movidas por colaboradores que se sintam discriminados ou prejudicados. Caso comprovada a desigualdade salarial sem justificativa plausível, a organização pode ser obrigada a pagar indenizações por danos morais e materiais.
Além disso, a ausência de um canal de denúncias dificulta a transparência interna, o que pode gerar uma maior judicialização das relações trabalhistas.
3. Danos à reputação corporativa
A imagem da empresa é um dos ativos mais valiosos no mundo corporativo atual. Empresas que não seguem as diretrizes da Lei federal 14.611/23 podem sofrer danos à sua reputação, tanto entre seus funcionários quanto no mercado em geral. As consequências incluem:
Dificuldade na retenção de talentos, pois profissionais buscam ambientes que promovam a equidade;
Impacto negativo na cultura organizacional, reduzindo o engajamento e a produtividade dos colaboradores;
Menos atratividade para investidores e parceiros de negócios, que cada vez mais consideram fatores ESG (ambientais, sociais e de governança) antes de realizar investimentos.
4. Maior fiscalização e monitoramento Lei federal 14.611/23
Com a entrada em vigor da Lei 14.611/23, os órgãos fiscalizadores intensificaram as auditorias e investigações sobre equidade salarial e boas práticas trabalhistas. Empresas que não estiverem adequadas podem ser alvo de sanções, autuações e medidas restritivas que impactam diretamente sua operação e crescimento.
Mas como se adequar e evitar penalidades?
Para garantir a conformidade com a legislação e evitar prejuízos, é essencial que as empresas adotem medidas proativas, exemplo:
✔ Implementação de um canal de denúncias seguro e anônimo para que funcionários possam reportar discriminações sem medo de represálias;
✔ Auditorias salariais periódicas para identificar e corrigir eventuais discrepâncias;
✔ Treinamento e conscientização dos colaboradores sobre a importância da equidade salarial e boas práticas no ambiente de trabalho;
✔ Criação de políticas internas claras que reforcem o compromisso da empresa com a igualdade de gênero.
Conclusão
A não aderência à Lei 14.611/23 pode causar penalidades financeiras além de comprometer a reputação e a sustentabilidade do negócio. As empresas que adotam medidas para garantir equidade salarial e transparência demonstram um compromisso com um ambiente de trabalho mais justo e ético.
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